quarta-feira, 4 de agosto de 2010

UM AMOR QUE NÃO TEM PREÇO: FELIZ ANIVERSÁRIO MINHA IRMÃ CARMEM




Carmem! te amo, minha irmã...








Feliz aniversário e de presente, já que estás longe, te ofereço esta reflexão de vida (indicada por uma amiga de São Paulo chamada Gessy - nome de nossa mãe):


Sem etiqueta, sem preço...

New York...
A nota é internacional e diz, mais ou menos assim:

- Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York,
vestindo jeans, camiseta e boné.

Encosta-se próximo a entrada.

Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para
a multidão que passa por ali, bem hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi, praticamente,
ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas, o músico era JOSHUA BELL.
Um dos maiores violinista do mundo, executando peças
musicais consagradas. Num instrumento raríssimo, um
Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston,
onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.

A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens
e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no
ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao
som do violino.

(abaixo o vídeo!)

A iniciativa realizada, pelo Jornal The Washington Post, era a de
lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas,
quando estão num contexto.

Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura.
Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que
acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e
que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente, de
marcas, preços e grifes?

É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?
Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza
são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituiçõe
que detêm o poder financeiro?

Será que estamos valorizando, somente, aquilo que está
com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum
tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens,
com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria
e informa:
- Não tem preço.

E é isso que precisamos aprender a valorizar.
Aquilo que não tem preço, porque não se compra.
Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra
carinho, dedicação, abraços e beijos.

Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de
uma árvore é grátis.

A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se
pendura em nosso pescoço, não tem preço.
O colar que ela faz contornando-nos o pescoço com os
braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor
que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.
O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelo, o
verde das árvores e colorido das flores nos é dado por Deus,
gratuitamente.

Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso
alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.
Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos
ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação
do afeto é única, extraordinária,
especial.

Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo
que nos é ofertado se sejamos felizes, desde hoje,
enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração
apaixonado pela vida.

Willian Hazlitt
extraído do site: www.nadalem.com

Eis em vídeo:



Então Carmem somente pude te telefonar hoje cedo, mas este "telefonar" foi levar meu coração até a ti... no teu aniversário...sentires meu abraço, meu amor por esta mana que há anos vive distante das outras irmãs, mas que nada muda: o sentimento é igual ou melhor, até mais intenso porque vem com a SAUDADE injetada em nosso sangue familiar.

Desejo primeiro saúde para ti...
Depois tirarmos desse ensinamento acima grandes lições.
Sei que tu és uma dessas pessoas que olha o que temos por dentro e não "a casca".
Minha vida despedaçada anos atraz veio com teu colo para que não caísse.
Não vou esquecer disso jamais.


Com meu amor por ti,

Maria

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