Os domingos tem essa particularidade: cortam o fluxo da rotina e chegam para espreguiçar as pernas na cadeira preguiçosa, travando a caminhada pesada da semana.
Gostaria demais que meus domingos viessem sem exigências, deixando o pensamento e ações transitarem livremente, mas nem sempre é assim.
Acordamos conectados a planos e até mesmo o churrasquinho em família exige preparativos, coordenação para que tudo dê certo. O resultado é um final de domingo cansativo e com poucas horas para descansar de fato e direito.
Mas será que precisamos mesmo pensar que nossa tranquilidade num domingo depende de atendermos aos gostos e projetos de outros?
Na minha opinião, domingo 'exige' desligamento e um pensar em nossos deleites com exclusividade.
Se adotarmos essa conduta de dedicar um dia da semana somente para nós e não a projetos conjuntos haveremos de ingressar inteiros na segunda-feira e com disposição para enfrentar os problemas diários que nos são comuns e, aí sim, exigirão soluções.
Maria Marçal
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