domingo, 8 de agosto de 2010

LEMBRANÇAS PARTIDAS
















Eu e a mana Rosa Maria na saída do hospital -
Desde o nascimento até hoje quero seguir teu Exemplo. Acho que estou no caminho.

Hoje não era minha intenção fazer menção aqui no meu Espaço Especial sobre a ausência do PAI, Ulisses Marçal, treze anos de partida.

Mas, acho que ele me mandou um recado através do Claudio, um pai adorável que tenho como amigo há anos no Paraná e do Nei Jorge, de Santa Maria, no seu Programa VOZES DA CIDADE.

Ambos trazem, o primeiro via e-mail e o segundo no ar do seu Programa deste domingo, uma história verídica sobre a força, a confiança que um filho tem nas promessas de um PAI.


Então, Pai amado ...sei que tu deves ter me dito através desses amigos que eu confie em ti... que continue certa que estás me "olhando" e me protegendo dos perigos da vida.




Meu pai alegre e cantando com seus amigos (1ª foto)
Eu, lá no meio, acompanhando o pai.
















Tenho orgulho de ser tua filha, Pai!



Aqui um cumprimento que me marcou para sempre. O pai recebendo uma honraria do Brizola - nosso incontestável e admirável Homem Público.
















Não falarei muito, porque tu sabes que estou chorando agora ao escrever essa homenagem.

Um beijo, Pai...

Tua filha, Maria (Maricotinha)

Obrigada Claudio e Nei Jorge.

Feliz Dia! Aos Pais... (de Pai para Pai)! Uma Lição linda de Ser Pai!!!‏
De: Luiz Claudio Da Silva
Enviada: domingo, 8 de agosto de 2010 5:42:41


Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".

Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que
quase arrasou as construções lá existentes nesta época.

Estava nesta hora este homem em uma estrada.

Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava
bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente
para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única
parede de pé...

Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de
seu filho e sua promessa. ( não cumprida)

..." Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".

Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.


A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente
segurando sua mãozinha.
O portão ( que não mais existia)...
Corredor...
Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante...

...passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava
ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo
trajeto.
Portão...
Corredor...
Virou a direita...
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas
uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo... desolado...
E continuava a ouvir sua promessa:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei com você".
E ele não estava...

Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também
desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
- Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.

Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois
viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam
outros locais com mais esperança.

Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa
que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar ?
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar
pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava :
- Você vai me ajudar?
- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva
da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.

Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos,
mas não se afastava dali.

5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...

Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava
vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando
pelo filho, ouviu:
- Pai ...estou aqui!
Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão
entre dois pilares. Estamos todos bem!
Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei à eles:
- Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles
não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
- "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro...
- Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando!

(Esta história é verídica)

0 COMENTÁRIOS: