sábado, 2 de abril de 2011

CONFIES EM MIM, QUERIDO(A)








A palavra CONFIAR mudou ...

Antigamente confiar em alguém não se precisava de adendos: se me dissesses sim, era sim e pronto.

A confiança se dava pela porta aberta de tua casa;

Ninguém te "espionava" antes;

Pedir que o ajudassem a segurar a bolsa era um ato de agradecimento por parte de quem a entregava;

O aperto de mão significava: "eu confio em ti", parecendo que a honra estava interligada a esse sentimento e comportamento tão nobre.

Hoje para CONFIAR nas pessoas, no mundo virtual principalmente, tem-se que percorrer um longo caminho e quem não o fizer estará sujeito a penalidades que poderão gerar gravíssimos problemas emocionais e materiais.

Quisera que nossas relações fossem como dantes, quando tínhamos a força da palavra como aval para grandes amizades e negócios.

Confies em mim! ... Quanta coisa implica no sucesso desse pleito!

Confies em mim! ... Precisa vir acompanhado de integridade, respeito, amor, estima...

Há que se saber distinguir a CONFIANÇA da FALSIDADE, uma missão quase insolúvel.

A boa-fé é a grande parceira da confiança.

Mas quantas pessoas tem esse atributo (boa-fé) no trato com outrens?

Quantas?

Confiar no teu amor...Confiar no teu sócio ... Confiar na entrega da chave de tua casa a um amigo...Confiar que quem tu prezas nunca irá te trair?

Inúmeras perguntas precisam ter respostas antes de depositarmos confiança a quem nos procura...

Que lástima termos que ser mais precavidos, mais armados;
Que tristeza necessitarmos usar da desconfiança para confiar.

Quem sabe qualquer hora dessas as pessoas, nas suas relações fraternas, relembrem os ensinamentos dados por nossos pais e avós:

- Traga teu amigo(a) minha filha.. Vou preparar um mate para tomarmos juntos!

Maria Marçal

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