terça-feira, 28 de junho de 2011

JUSTIÇA - APENAS UM DESABAFO






Há tempos que não escrevia em meu Blog sobre as vantagens que vem recebendo a magistratura (âmbito nacional que se estende - por consequência - ao Estado), mas é meu dever, como funcionária aposentada do Tribunal de Justiça, voltar a questionar ou simplesmente desabafar, já que somos forçados a aceitar, mesmo que com um sentimento de frustração e mágoa.

Eis o texto que me leva a divagar, apenas:

"Por uma penada administrativa, os juízes de todo o País passarão a receber, além do salário - em média - superior a R$ 20 mil, auxílio-alimentação e poderão, ainda, vender e embolsar 20 dos 60 dias de férias a que têm direito anualmente. Mais: poderão obter licença remunerada para fazer cursos no exterior; e licença não remunerada para tratar de assuntos pessoais.

O Conselho Nacional de Justiça aprovou ontem (21) o texto de uma resolução que amplia as vantagens dos magistrados e permite o pagamento imediato desses privilégios pelos tribunais de todo o Brasil."


Fiquei pensando, como funcionária aposentada do TJRS e também pelos meus colegas, para quem iremos recorrer do que hoje acontece tendo os mais altos Organismos Públicos na área da Justiça aplicando atos, leis, normativas que atendem somente suas Classes.

Antigamente, aqui no Estado, o que a Magistratura ganhava, nós, servidores, automaticamente recebíamos, por igual. Esse meio justo e respeitoso foi extinto, quando esses passaram a receber "como subsídio" e não mais vencimento funcional.

Não acredito que seja necessário auxílio-alimentação à magistratura nem tampouco que se pague por férias não gozadas ou licença remunerada para cursos no exterior, porque é uma Classe Especial, muito bem remunerada e diferenciada dos servidores comuns, com leis próprias.


Sinceramente ... Vamos recorrer para quem se todos os Organismos da Justiça são contemplados com esses novos recursos, os quais de antemão autorizados para recebimento imediato.

Não sei responder.

Serve como desabafo, usando do único e democrático meio de expressar minha tristeza: escrevendo ou falando. Nada mais.


Maria Marçal
Aposentada TJRS

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