terça-feira, 16 de agosto de 2011

FLASH BACK






Quando chegamos aos cinquenta, sessenta anos, diferentemente dos jovens, vêm tantas lembranças que temos que cuidar para que o tempo não nos derrube em recordações.

Fazer um flash back percorrendo álbuns de juventude, filhos nascendo, sobrinhos casando, muitos falecendo pode se transformar em nostalgia ruim.

A viuvez precoce, a chegada dos netos servem de cenário à Grande Corrida do Tempo e isso nem todas as pessoas sabem lidar.

Aposentadoria também faz parte dessa "mudança de hábitos", onde temos todo tempo do mundo para recordar, reviver, reorganizar agendas...

Quanto 'RE' compõe um flash back em nossas vidas!

Ontem encontrei, no centro da cidade, um grande amigo - Machadinho, que foi meu Chefe na Assembleia Legislativa no ano de 1983, eu acho.

Travamos uma conversa rápida, mas não deixamos de comentar que hoje estabelecemos contato com os filhos de nossos amigos...

Esses guris e gurias cujos colegas desfilavam em seus carrinhos para nos apresentarem no trabalho, hoje são homens feitos e, incrivelmente, os passamos a tratá-los como adultos de vozes grossas.

Ah, flash back! Que queres tu de mim?

A resposta pode ser comparada a tomar um delicioso mate até quando a água esfriar. Depois disso o amargor da erva pode provocar dor de estômago.




(tem tantas! mas escolho como preferida: Mandy)

Assim devemos nos conciliar com as lembranças para que se tornem saudáveis ao coração.

Maria Marçal








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