Há pessoas que acham mais racional (se é que isso seja possível no campo do amor) não terminar relações primorosas...
Preferem 'dar um tempo'.
Acreditam que despedir, quando ainda se vêem envoltos na dúvida, não seja o caminho certo, por conseguinte, não terminam o namoro, mas dão um tempo para acomodar sentimentos, amadurecer, cicatrizar ressentimentos, redirecionando o sangue que corre de maneira errada ao coração.
Dar um tempo parece simples, mas não.
Essa decisão poderá desmanchar elos, trincando aquela coisa maravilhosa que é falta um do outro, a harmonia do dia a dia, a cumplicidade na cama, da comidinha num final de noite.
Tênue demais jogar para mais tarde a decisão:
To be or not to be my love!
E enquanto a resposta não chega nada termina. Permanecem, veladamente, intactos e ligados a sua origem.
Riscos... Tênues riscos.
Que se cumpra o destino, portanto.
Ali, nas linhas da mão, estará escrito se o amor nunca deixou de existir ou se a oportunidade de libertação serviu para embarcar em outra canoa e que, dessa feita, não seja furada.
Boa sorte aos navegantes no aguardo desse 'tempo'.
Sou comunicativa, aprecio o contato com pessoas cultas, que desejem estar "presentes" no cotidiano, onde procuramos a leitura, a atualização frequente, tão necessárias para emitirmos críticas ou elogios sobre questões diversas. Gostaria de contatar com pessoas do mesmo perfil. Obrigada.
0 COMENTÁRIOS:
Postar um comentário