domingo, 16 de setembro de 2012

AS MARCAS QUE DEIXAMOS


Em minha casa acompanhada do lírio da paz




Porto Alegre, neste domingo, amanheceu com uma chuvinha ...Sabem daquela água que cai como que limpando a calçada? pois, então.

Foi assim que Deus me presenteou este dia e com ele parece que nossos pensamentos também navegam reflexivos, em câmera lenta.

Não sei a idade de meu estimado leitor, mas comigo carrego cinquenta e seis anos nos ombros.

Muitos dirão: - mas és nova ainda!

O que é ser nova ou novo?

Acho que ainda não sei responder esta pergunta. Sei apenas que depois de meia-década temos algumas luzes que se apagaram, descobrimos que filhos crescidos e desgarrados, netos à volta, profissão definida (aposentados ou em vias de sê-lo) simbolizam que fizemos muito.

Certo ou errado fizemos muito.

Pessoas 'velhas' olham mais para cima do que para baixo porque, acima de tudo, não perdem a esperança, um sentimento abrigado juntinho de Deus ou da crença que cada indivíduo tenha.

Espiritualmente já vivemos quantas e quantas vidas, mas o que importa mesmo é o desejo sublime de se considerar uma boa pessoa e essa raiz nasce das marcas que deixamos....

A chuvinha, que agora atenua à seca, vem como uma mensagem interior servindo para repensarmos se a trilha que escolhemos viver é o caminho desencadeador de marcas boas para quem conosco convive.

Que o sentido 'velho' de ser ainda provoque carinho, preenchendo páginas de felicidade.

As marcas que deixamos precisam de chuvinhas gostosas, que não enxarquem nem tampouco representem passagens sem cor, amor e luz.

Reguemos, portanto, nosso lírio da paz...

Bom domingo, prezados amigos.






Maria Marçal

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