Em minha casa acompanhada do lírio da paz
Porto Alegre, neste domingo, amanheceu com uma chuvinha ...Sabem daquela água que cai como que limpando a calçada? pois, então.
Foi assim que Deus me presenteou este dia e com ele parece que nossos pensamentos também navegam reflexivos, em câmera lenta.
Não sei a idade de meu estimado leitor, mas comigo carrego cinquenta e seis anos nos ombros.
Muitos dirão: - mas és nova ainda!
O que é ser nova ou novo?
Acho que ainda não sei responder esta pergunta. Sei apenas que depois de meia-década temos algumas luzes que se apagaram, descobrimos que filhos crescidos e desgarrados, netos à volta, profissão definida (aposentados ou em vias de sê-lo) simbolizam que fizemos muito.
Certo ou errado fizemos muito.
Pessoas 'velhas' olham mais para cima do que para baixo porque, acima de tudo, não perdem a esperança, um sentimento abrigado juntinho de Deus ou da crença que cada indivíduo tenha.
Espiritualmente já vivemos quantas e quantas vidas, mas o que importa mesmo é o desejo sublime de se considerar uma boa pessoa e essa raiz nasce das marcas que deixamos....
A chuvinha, que agora atenua à seca, vem como uma mensagem interior servindo para repensarmos se a trilha que escolhemos viver é o caminho desencadeador de marcas boas para quem conosco convive.
Que o sentido 'velho' de ser ainda provoque carinho, preenchendo páginas de felicidade.
As marcas que deixamos precisam de chuvinhas gostosas, que não enxarquem nem tampouco representem passagens sem cor, amor e luz.
Reguemos, portanto, nosso lírio da paz...
Bom domingo, prezados amigos.
Maria Marçal
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