Vira e mexe a gente tem uma ponta de interrogação que nos martela e que, mais ou menos, questiona o seguinte:
- Será que gostam do jeito que somos?
- O que será que pensam de nós aqueles mais próximos de nossos afetos?
Essas respostas não são assim tão fáceis, mesmo de quem nos estima porque a vida nos impõe comportamentos de altos e baixos.
- ah! eu adoro aquela menina!! ela é sempre tão meiga!!
Mas a meiguice também tira férias...e aí tudo pode mudar.
E nesse compasso de instabilidades vamos formando uma legião de fãs e outros tantos de desafetos.
- Como o fulano mudou! Ele não era assim!
- Eu não acho...para mim ele continua igual.
Vê-se, então, que sempre encontraremos pessoas que desconsideram carrancas ocasionais e seguem nos creditando amizade, consideração, carinho e, acima de tudo, não desfazem opiniões por uma simples distorção de sentimentos. Mas há aqueles que radicalmente refazem conceitos.
A maneira como gostam de ti, para ser verdadeira e confiável, precisa carregar na bagagem uma pitada de bondade no coração, peneirando impurezas e conservando ou preservando a parte boa de cada um de nós. Assim sobreviveremos inabalados pelas diversidade de conduta.
A constância do gostar exige compreensão, implora um olhar menos crítico às formas de dedicação.
Que a cada dia que passa possamos reconhecer nossas qualidades e defeitos para que essas sejam a bússola e amparo de quem realmente nos estima.
Eu gosto muito do teu jeito de ser, caro leitor do Maturidade.
Muito obrigada pela nossa amizade.
Maria Marçal
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