terça-feira, 11 de agosto de 2009

BANDEIRA DESCERRADA



Chega, amor imperfeito.

Devolva-me à serenidade... liberte meu coração dessas cartas de amor
que nunca passaram de escritas...

"Falso Amor", quero pôr fora nossas fotografias e para isto temos que fazer
um pacto comum, desfechando essa paixão que se transformou em desculpas,
em anomalias que ninguém mais conseguirá restaurar...

Falso Amor, rasgues minhas cartas... deletes meus e-mails... por favor, sejas
uma única vez generoso(a) para com meu sofrimento... inclina-te e descerres
a Bandeira de um amor que morreu!

Faças isto... devolva-me à paz.

Ajude-me a alçar âncora para um destino que há de recuperar minha autoestima,
meu brilho no olhar...

Assim que quero hoje, doce Falso Amor!

Entrega-me o retrato que te dei de nós dois... aquele casal não existe mais.

Vai... recolhas nosso lençol de seda. Ele não tem mais o perfume do Paraíso,
meu grande amor morto.

É isto, então, ... devolva-me... devolva-me a mim mesmo(a).

Prometo não te procurar mais... nunca mais.



Crônica de uma Bandeira Descerrada
Minha autoria - 11-agosto-2009
Maria Souza - Porto Alegre - RS

Fonte Imagem: Google
Fonte Vídeo: Canal YouTube | PatriiciaS2

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