domingo, 4 de julho de 2010

NO ESCURINHO DO CINEMA


Ontem a noite peguei um filme na Locadora, onde o homem se apaixonara por uma mulher casada.

Quem não encontrou um amor que tinha tudo para dar certo, mas um deles ou era casado ou tinha à família contra a relação ou mesmo apegado demais a solidão rotineira?

Amores proibidos aprisionam às fraquezas... Nutrem-se de lembranças de um passado não consolidado, o qual não constrói, ao contrário, destrói.

Essas paixões escondidas, na maioria das vezes, um deles é comprometido(a)...chegou tarde.

A falta de algum ingrediente na vida de um dos amantes atrai o pecador. Aguça e apreende quem se põe à sua frente.

Mas será que amores proibidos devem cercar e aprisionar quem está livre?

Será que libertar-se de paixões ditas impossíveis não é a bússola para encontrar o sossego nos braços e abraços de um novo amor livre, disponível e sem restrições, sem ficar escondido no escurinho do cinema?

Por que ficar preso a alguém que tem outro(a) e não se permitir ser amado(a) de verdade...
Por que encostar-se em lembranças de beijos escondidos que não representaram rompimento... não teve a força necessária para se divorciar de uma vida infeliz...

Dizem que quando um não quer...dois não fazem. E se essa frase soa nos corações desses amantes é preciso se despedir sem rastros.

Abrir a janela e respirar ar puro!

Se habilitar a um AMOR DE LUA CHEIA!






Amor não pode existir às escondidas.. precisa de luz, transparência e leveza para ser gratificante a ambos. Um deles está sendo egoísta em aprisionar o outro com ilusões mesmo que indiretas.

Particularmente não acredito em amor proibido. Situações assim são para filmes que tem data para sairem de cartaz.

Amores no "escurinho do cinema" somente para apreciar em canções como esta:




E.T.: No final do filme que assisti os dois amantes seguem seus destinos, finalmente desacorrentados.

Maria Marçal

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