sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

OS GRANDES CLÁSSICOS E OS AMORES FINDOS










Filmes inesquecíveis se perpetuam em nossas lembranças.
As lágrimas, os beijos de paixão, as músicas que levavam a nos socorrer dos lençinhos alvos na saída do cinema...

Ah, como tudo isso se tornou imortal em nossa mente!

Endeusávamos aqueles atores de cenas comportadas, vestidos curvilíneos, traduzindo na tela todos sonhos de verão que desejávamos à nossa porta.

E iguais a esses grandes clássicos inesquecíveis estão nossos AMORES FINDOS ...

Passaram, mas deixaram rastros, acimentaram relações guardadas à sete chaves e junto o doce perfume do amado/a, as fotografias, a música referencial, os ursinhos de pelúcia, a comida preferida ...

Quanto esses amores findos se parecem com filmes antigos que jamais esqueceremos...

No entanto, não maioria das vezes, ao relembrarmos essas paixões não caímos em depressão, muito pelo contrário, surge aquela vontade de abrir furtiva e isoladamente a caixinha secreta acompanhada de um sorriso saudoso ou uma lágrima levemente adocicada, apenas isso.

A "fita" volta-se ao beijo dado com amor, as mãos entrelaçadas sem sexo, ao dia no escurinho no cinema...

Tudo isso é como se abríssemos as cortinas de nossa vida para se dedicar ao passado.

Bom isso... muito bom, quando não encarado como filme de trajédias.

Histórias de AMORES FINDOS...

Graças a Deus essas películas existiram para buscarmos hoje por outros filmes: mais atualizados, menos dramáticos, mais realistas.

- A senhora pode entrar. O filme já começou.

- Obrigada... pensei que estava atrasada.

- Não senhora...tenho certeza de que irá gostar muito desse filme.




Crônica de Amores Findos
Maria Marçal

0 COMENTÁRIOS: