segunda-feira, 2 de maio de 2011

QUEM ERROU? AGORA NÃO VEM AO CASO...








O AMOR,como todo sentimento bem construído, dispõe de um elemento chave: FIDELIDADE.

Essa "fidelidade" nada tem haver com traição...
É aquela coisa gostosa de envolvimento a dois, de mais alegrias que conflitos, entendimento ao invés de discórdia e livre ao mesmo tempo que preso um ao outro...


Contudo esse "contrato de aluguel" não é vitalício. Na grande maioria das vezes seus inquilinos, por mais que tenham gostado daquele ninho, são surpreendidos pelo Contratante invalidando o acordo.

A vida age da mesma forma com relação às relações amorosas...

De repente o leite derrama e não há o que ser feito: cada um para seu lado.

Bom enquanto durou...

Parece tão fácil, mas é um processo doloroso quando uma das partes não deseja a separação ou mesmo tem consciência de que o amor terminou, no entanto teima em navegar por esse canal sem escape.

Fica-se semanas, meses e até anos questionando quem é o culpado pelo término do "gostar apaixonado" percebendo mais tarde - quando o coração já consegue se movimentar por outras veias - que não há culpados nem se deverá querer achar do porquê tudo desmoronou.

Saber quem erra ou, sob outra ótica, quem acerta em desfazer uma relação comprometida apenas retarda o desencadear para uma nova etapa, onde o reiniciar, renovar, recompôr, reassumir são indicativos para emergir à vida.

Muitos/as se enganam em persistir nessa busca do culpado. Sentir-se pequeno ou vítima, igualmente, dificilmente validará um reatamento.

Como disse acima, quando o proprietário (nosso coração) pedir à chave da liberdade não há o que ser feito. Prepara-se a mala e se parte...

Comiseração, erroneamente, não reconquista amores vencidos.

Bye!Bye... Ainda é a melhor forma de escutar um sonoro: Hellow! my love...





Crônica de Amores Findos
Maria Marçal

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