O tempo é, talvez, o único guerreiro que não temos armas para combatê-lo.
Chega, implacável.
Muitas vezes derruba, como um trator, castelinhos de areia que levamos tanto tempo para construir...
Mostra-nos que não somos soberanos.
Desfaz memórias.
Conluia com nossas cargas negativas e positivas sem dar-nos explicações nem querendo saber o que pensamos.
Tem dias que gostaria de ser os sapecas João e Maria, que seguem pela vida sem exigências...
Brincam de sapata, pulam corda, comem pipoca, se sujam chutando o barro formado nas tardes chuvosas de verão, correm para casa certos de que terão um beijo da mãe que os ama, do pai, do mano mais velho...
Como seria bom se o tempo estancasse nessa vida de João e Maria feita de cartilhas de aula, de historinhas em quadrinhos sempre com final feliz...
Acho que nesses tempos de responsabilidades que nos tiram a paz, onde perdemos o sono, corremos demais por coisas inatingíveis,acabamos por esquecer do João e da Maria, personagens que fazem parte do lado bom da vida.
Então, como nos velhos tempos, vou ainda tentar driblar o tempo e buscar a felicidade com ares de infância.
Sou comunicativa, aprecio o contato com pessoas cultas, que desejem estar "presentes" no cotidiano, onde procuramos a leitura, a atualização frequente, tão necessárias para emitirmos críticas ou elogios sobre questões diversas. Gostaria de contatar com pessoas do mesmo perfil. Obrigada.
0 COMENTÁRIOS:
Postar um comentário