segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O BRASIL VESTIDO DE 'RICO'

















Sei que muitas pessoas não gostam de assistir o Fantástico (programa da Globo)e outras que nem noticiário vêem.

Contudo, é como a vida: precisamos não se abster da realidade, sob pena de nos tornarmos alienados,sem provocarmos a necessária temperança.

O que vimos hoje?

Percebe-se, claramente, que os brasileiros (em geral)estão sucumbindo a todo tipo de assistência, enquanto os três Poderes se unem em urgias financeiras/locupletamento nos deixando perplexos e sem direção.

Estamos no legítimo "salve-se quem puder" por seus próprios meios.

Todo domingo, nesse programa Fantástico, há uma soma de destruição ética, cívica e econômica. Não falo aqui daquela que teimam em nos apresentar: Brasil sólido, que constrói, educa, cria empregos.

A mim, não me importa que o país foi lançado ao 'primeiro mundo' se vejo que, à mesa do trabalhador, cada dia mais o pão escasseia.

A mim, saber que somos uma potência imune ao drama da Europa não significa nada.

Importa-me,isso sim,ver a presidenta, os ministros, os governadores tirando da manga milhões,bilhões para destinarem aos famintos de justiça e nada chegar a essa gente.

Petrópolis/RJ, aqui no Sul a seca, em Minas Gerais, São Paulo acontecendo tragédias que - para quem tem coração - não há como dormir em paz, são os maiores exemplos de que esse País desvia, desgoverna, desilude, tripudia sob uma população carente de tudo amordaçada pela descrença.

Não devemos nos guiar pelos banquetes que, aparentemente, servem para discutir o caos...

Disse: discutir!

Não devemos e podemos nos influenciar pelo carro novo do vizinho, pela casa comprada com financiamento à perder de vista...

Negativo!

Precisamos reagir.. Temos o dever de não ser a farinha para esse bolo que somente os detentores do poder comem.

Reajo com indignação a tudo isso.

Absolutamente não estou preparada para vomitar ...

Quero, pelos meios que disponho, reagir contra bandidagem de gravata, de roupagens finas, cujos escondem carniça, pois envoltos sob mantos com pseudônimo honestidade.

Sinto repulsa desses filmes para rico ver que nos mostram um Brasil de atores que nunca leram o script: Como conduzir um País com dignidade e respeito ao cidadão.

Minha esperança é que, nós do povo, façamos as malas, partindo desse mundo sujo nas próximas eleições.

Maria Marçal

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