quinta-feira, 5 de julho de 2012

NOSSO MAR REVOLTO...




Tem dias que mais se parecem com um mar revolto, violento, onde vamos batendo... batendo nas pedras e o resultado disso é um comportamento sombrio, afetado.

E quem nota isto?

Observam aquelas pessoas que te amam...
Percebem aqueles amigos de longa data que chegam como enviados de Deus para te dizer:

- Hey!! que cara é esta?!!!

Que não se diga que tudo é perfeito no dia-a-dia;
Que não se cobre a permanência do sorriso por vinte e quatro horas;
Que não se digam apenas palavras bonitas para quem lhe vier servir de aparadoro.


Tem dias que é preciso singrar por essas águas turbulentas de maneira que se fique pisado, machucado, desesperado sem achar a paz das soluções.

Absolutamente somos seres imperfeitos.

Jogamos e ganhamos e algumas vezes perdemos, também.

Que se aceite, portanto, perder... se sentir pequeno... se frustrar.

Na realidade do tempo transitam as lágrimas...

Desafiam-se problemas que hoje são insolúveis, mas amanhã - quem sabe - as ondas revoltas o transportarão ao outro lado do oceano, indo se deparar com um mar iluminado pela calmaria.

Quem sabe...

O certo é que nosso mar revolto dá às caras, às vezes por dias, por semanas, para que tenhamos consciência de que nem tudo se tem ... nem tudo se consegue... nem sempre as atenções se voltam apenas para nós  e, por fim, nem todos falam a mesma linguagem.

Assim é a vida e somente nosso Deus, na sua infinita compreensão, tem o poder de ajudar-nos a fazer a travessia sãs e salvos.




Retirado do Google -


DEIXE A LÁGRIMA ROLAR
Quando sentir vontade de chorar, chore!
Deixe a lágrima rolar!
Qual adulto, idoso, criança,
pode se gabar de não ter sentido um dia a necessidade de colo?
Quem atira a primeira pedra?
Por mais que sejamos fortes,
não podemos fugir às tempestades da vida.
São as decepções, as perdas
ou simplesmente nossas expectativas
que não são correspondidas
que nos fazem, independente
da nossa idade ou situação,
nos faz sentir pequenos
o bastante para desejarmos colo.
E nem sempre é fácil admitir isso.
Homens não choram?
Choram sim!

Mulheres choram fácil demais?
Elas se fazem duronas também.

As crianças choram à toa.
Todo mundo chora.
Pelo menos todo mundo precisa chorar nem que seja uma vez ou outra para aliviar a alma, para diminuir o peso do cansaço e da solidão.
O choro é sempre um sinal de apelo.
E um sinal que sempre encontra
um bom samaritano no seu caminho.

Difícil resistir a alguém que chora!
É quando olhamos para alguém
que vemos os olhos marejados...
que sentimos que esse alguém precisa de colo;
nem sempre de palavras, mas colo, sempre.

Colo que pode representar um abraço mudo e apertado,
um olhar compreensivo, um aperto de mão...
nada toca mais nossa alma
do que olhar nos olhos de alguém que chora.

E nada toca tanto alguém que chora
quanto sentir a presença
de alguém que o compreende.

E nas lágrimas que rolam,
rola a tristeza, a insatisfação, o tédio,
a dor, as dúvidas e medos.
A alma fica lavada.
Por isso chorar alivia.
Por isso chorar dá sono.
Quando acordamos depois de termos chorado,
nos sentimos mais leves, nos sentimos prontos
para encarar um novo dia,
uma nova situação.

Então...
quando sentir vontade, não se contenha!
Peça colo, peça ombro...
Deixe a lágrima rolar!
Ser forte não é ser durão ou durona!
Ser forte é ser capaz
de se reconhecer frágil
e saber que dará a volta por cima!

Ser forte
é saber que as marés podem ser altas ou baixas,
mas que apesar de tudo as ondas nunca desistem
do sonho de beijar a areia.
E elas beijam sempre...

(Autoria: Letícia Thompson)

Maria Marçal - Momentos de Maturidade

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