segunda-feira, 2 de julho de 2012

SÓ NÃO ME DIGA QUE É TARDE DEMAIS...



A vinda da maturidade traz tantas percepções, questionamentos e porque não dizer, medos.

Há uma vontade enorme de viver... de saltitar como jovem ... de entender a linguagem dos filhos adultos... de correr com os netos ou mesmo de querer entregar-se, como adolescente, a um amor maduro depois de anos e anos com o companheiro que partiu ou alvo de casamentos desfeitos.

E muitas vezes os filhos acham que cabelos brancos não devem pensar numa segunda chance, num virar tudo pelo avesso, porque seu tempo já passou.

Que engano!

Os maduros de idade estão mais prontos do que nunca para embarcarem no novo...

Agora seus desejos não têm ou não devem ter mais chefia.

Apenas se faz necessário não se permitir ouvir:

- "Só não me digas que é tarde demais..."

Que não se prive esses adultos de mais de cinquenta anos de exercitar verbos que iniciem por

RE ... INVENTAR
RE ... CONSTRUIR
RE ... NASCER
RE ... VIVER.

E amar, na maturidade, talvez seja o maior dos encantamentos, já que chega desprovido de ambição. Se ambienta no respeito, no carinho, na vontade de estar, finalmente, com a alma gêmea.

E  como diz a canção:

"E a música flutua na brisa de um tempo mais fácil..."

Que Assim Seja!


- Só não me diga que é tarde demais para ser tua/teu, meu anjo!

- Pode deixar....eu não direi, meu amor.


Maria Marçal




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