O primeiro passo de nossa identidade é uma perfeita imitação daqueles que nos rodeiam.
Imitamos à frescura do viver.. imitamos como comer... imitamos o tom de voz...
São inumeráveis identidades que vamos adquirindo até o momento em que nos descobrimos únicos.
Deixamos, como ao nascer, os laços que nos prendiam e formamos nossa personalidade.
Muitos gostam da gente; outros nem tanto.
O tempo nos molda, mas indivisível é o sentimento que permanece entre pais e filhos.
Embora exista uma permanente e natural quebra-de-braço nessa relação familiar a individualidade de cada um não consegue desfazer o nó que os une e por que somente esse mundo não se transforma, não se desprende?
Porque somos gerados pelo respeito, pela cumplicidade, tendo sempre presente que pais e filhos se entrelaçam no amor e, assim, as células não se separam nessa situação afetiva.
Não obstante, afora essa particularidade, quando abrimos a porta de casa nos personificamos em Senhor Fulano e Senhora Fulana.
O que se faz necessário durante nossa existência é buscar, incansavelmente, não ferir nossa individualidade porque temos que agradar alguém.
O conceito de felicidade passa por essa peneira: permanecermos fieis a nossa personalidade sem, contudo, ferir quem quer que seja.
Eu e você, à exceção dos pais/filhos que exige cuidados especiais no trato, temos o dever de nos mostrar de cara limpa... transparentes... íntegros em atitudes.
Sem ferir nossa individualidade e desenvolvendo a prática das boas relações muitas vezes ouviremos:
- Quem é ela/ele?
- Ah! é uma pessoa admirável
- Venhas...vou te apresentar.
Maria Marçal - Num dia especial
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