domingo, 14 de setembro de 2014

NA PASSIVIDADE DE NOSSAS IMPERMANÊNCIAS...


Foto ilustrativa - google


Como seria bom se caminhos, escolhas não ficassem atrelados a esse vai e vem de nossas impermanências.

Ah! quão desejável se perfilassem apenas sentimentos de lucidez, fortaleza no destino da gente,
sem tropeços...
sem mágoas...
sem ilusões por um amanhã que já nasceu morto por que nascedouro desse hoje complacente e enfermo.

Essa passividade que, disformemente, vagueia pela mente dos inseguros e ineptos se comunica de maneira deficitária com o mundo exterior

e, lá se vai:

- mais um dia;
- mais uma noite mal dormida;
- mais um presente que virou passado.

Quantas coisas poderiam ser diferentes em nossas vidas se escutássemos a voz do desapego, da aceitação, ouvindo mais - falando menos, acolhendo o defeito do outro e permitindo que visualizem as qualidades que temos dificuldade de expor.

Embora as impermanências sejam como um 'vulcão' de desejos, a sombria desmotivação, nessa temporalidade moribunda, parece que nos atola, aprisiona com medidas que infelicitam.

Mas essas reflexões, mesmo que duras, porque mexem com feridas à espera de cura ou afeto, tem por obra e acaso REAGIR, cutucando a oportunidade de se reencontrar com a vida, dispensando assim essa incômoda e incapacitante impermanência passiva.

E, como disse Gisele Bundchen no Programa da Ana Maria Braga, recentemente, respira fundo por três vezes e segue!

Boa segunda-feira, leitores amigos.


Maria Marçal


Uma bela melodia para ti...





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