sábado, 21 de fevereiro de 2015

PEQUENAS LAMÚRIAS



Quem de nós não teve, vez ou outra, uma 'conversinha' com o Senhor de Todos que nos ampara, que nos ouve, que nunca se cansa de responder pelo nosso Dia, ora bem ora mal.

Uma infinidade, não é mesmo?!

Mas por que somos tão fragilizados perante às turbulências;

Por que valorizamos tanto as lamúrias, que intoxicam a alma...que nos fazem perecer aos poucos;

Por que não singramos pela beleza da vida, pela plenitude em estar vivo, se sentir vivo.

Pequenas lamúrias, se não tratadas como incidentes passageiros, tem o poder de nos tornar pessoas sombrias e, de uma certa maneira, esse estado de espírito nos leva a outro estágio: vivermos como numa concha de caramujo vazio.

Pensei nisso hoje quando fui visitar minha especial amiga Jane, depois de um período no hospital e, graças a Deus, recuperada.

Percebi que lastimamos tanto perante as indelicadezas do destino e deixamos de olhar a grande benção que Aquele Senhor nos dá que é respirar ou como, por exemplo, estar aqui escrevendo e você, estimado leitor, aí: ...lendo!

Simples não é verdade? Mas de tão imensurável valor.


Nesta tarde, a mesa de chá estava linda...

Tanto a Jane, quanto eu e a Jussara queríamos, no fundo, celebrar a vida com nossa amiga ... e assim o fizemos.


Deliciosamente, esquecemos de lamuriar...abrimos caminho a alegria e o prazer de compartilhar esse presente que é viver.

Bom demais esse exercício de energização.

Acabamos descobrindo que as pequenas lamúrias precisam dar lugar a alegria de viver...a paz...a certeza de que o melhor de tudo é sairmos da concha do caramujo vazio.

E, a propósito... quem vais visitar amanhã?!


Maria Marçal
Pelas passadas da Vida

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