quarta-feira, 8 de abril de 2015

NA PONTA DOS PÉS...




E tem dias em que a gente não quer barulho...
Não quer discussões...
Não quer conversas compridas...
Não deseja nada mais do que paz.

E tem dias em que a gente gosta de ver o outro chegando na ponta dos pés...
sem qualquer ruído que nos tire dessa necessidade do aquietar-se...
do acomodar-se, nem que seja por poucos minutos, nos pensamentos bons...
nos sonhos ...
nas nossas essências
nas reticências sem respostas, cujas não desalinhem nem tampouco, entristeçam.

E tem dias em que a gente só precisa de nós mesmos.

Vez ou outra é bom que assim aconteça ou que se tenha essa percepção:

                                      Estou bem comigo!

Gostoso demais  reconhecermos em nós o serenamento.

E, usando de simbologia, nessas caminhadas da vida um dia me disseram:

- A fineza de um indivíduo se dá quando seu caminhar é quase imperceptível; como se estivesse andando na ponta dos pés.  Chega silencioso, manso e sua presença é e será sempre inesquecível apenas pelo rastro do seu perfume.

Então...Será que ainda dá tempo de mudar o andar?

Ah! Creio que sim... creio que sim.



Maria Marçal
Maturidade Divagando




  




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