Mas se está bom assim, por que mudar?
Por que desejaríamos sair dessa zona de segurança que instituímos como a mais apropriada ao dia a dia da gente, se, para qualquer lado que queiramos pular fora, correríamos o risco de cair, se pisar, decepcionar.
Tantos e tantos verbos são aplicativos a esse condicionamento paciencioso que mira preservar segurança e certeza de comportamento, mas será mesmo que esse vício não é errante?
Firmar pé sob nossas razões nem sempre é entendido como um movimento positivo para aqueles que nos rodeiam.
Muitas vezes, esse determinismo soa como arrogância, exibicionismo, excesso de altivez.
Olhar a vida com mais flexibilidade, se posicionando de forma 'amigável' frente a assuntos contraditórios e de certezas absolutas, me parece ficar bem próximo daquilo que convencionamos como 'semelhante à felicidade'.
Deitar e acordar predisposto a tentar mudar...já é um começo, perante os olhos atentos de quem tem como lema:
'sorria...você está sendo filmado'.
Não é fácil a gente assumir que não somos donos da razão e que as atitudes tomadas nem sempre são o centro de destaque.
Contudo,
nossos vícios de certeza e segurança podem estar nos distanciando dos melhores momentos ao lado de quem nos aprecia ou de quem aposta que está na humildade o maior desafio de superação.
Pensemos nisso.
Maria Marçal
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