Meu amado Cantinho está recebendo um Conto feito pelo amigão,
também com nome superlativo: FELIPÃO! de São Paulo.
Incrívelmente dotado de uma sensibilidade, de uma inteligência que esparrama cordialidade para com todos nós do Dihitt e, especialmente, me considero uma privilegiada em tê-lo não como amigo virtual, mas já fazer parte de meu doce
momento de vida de aposentada.
Felipão, eu AMEI O CONTO!
Tirastes, com sabedoria, uma história rica em alegria, descontração, incluindo
os outros tão belos amigos que aprendi a gostar, também.
Obrigada e ficará aqui no meu Blog, para sempre, registrada a felicidade que senti
ao ler o Conto.
Maria Souza
QUEM É JOSÉ FELIPE, FELIPÃO PARA OS AMIGOS:
Gosto de estar sempre de bem com a vida. Então: "Se for pra esquentar, que seja no sol; Se for pra enganar, que seja o estomago; Se for pra chorar, que se chore de alegria; Se for pra mentir, que seja a idade; Se for pra roubar, que se roube um beijo; Se for pra perder, que se perca o medo; Se for pra cair, que seja na gandaia; Se existe guerra, que seja de travesseiros; Se existe fome, que seja de amor; Se for pra ser feliz, que seja o tempo todo!!!"
Como achá-lo:
http://sempre-umpoucodetudo.blogspot.com/
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Profissão Advogado
MSN felip_iva@hotmail.com
Eis, O CONTO:
(Um conto meio sem graça para Maria.
Minha graciosa amiga lá dos pampas.
Qualquer semelhança com pessoa viva ou fatos acontecidos não é mera casualidade)
O SUMIÇO DO BOTÃO
Era dia de eleição no condomínio.
Desde as primeiras horas o movimento era intenso, pois aquele não era um condomínio comum, uma vez que mais de trinta mil pessoas tinham ali seus escritórios. Uns bem sofisticados outros nem tanto e ainda havia aqueles bem simples, mas acolhedores.
A única exigência para instalar um escritório, naquela quase cidade, era ser gente boa, o que era conseguido em 99,9% (sempre alguém escapa).
A votação não era obrigatória, mas a grande maioria fazia questão de participar. Era de bom tom.
O local era dividido, face ao seu tamanho, em várias alas e em cada uma delas estava instalado um painel (novo por sinal), com um botão que acionado, após ser lida a plataforma do condômino-candidato e caso as suas colocações fossem interessantes, recebia um voto e um comentário sobre sua plataforma.
Havia plataformas das mais diversas. Políticas, poéticas, humorísticas e até de tirinhas.
A eleição transcorria calmamente até que foi dado o alerta: em uma das alas o botão de votação sumira e com isso os condôminos não podiam votar, embora pudessem ler as plataformas de todos os candidatos.
O jornaleiro da ala resolveu dar um pulinho na redação do JornalEco do Condomínio, não que fosse um “jornaleco”, mas o nome chamava a atenção.
Pretendia levar a infausta noticia à sua amiga Maria (uma gaúcha guapa, gremista até a morte, conhecida e querida naquela ala), uma das editoras do jornal.
Entretanto, Maria já estava a par do ocorrido e ambos resolveram esperar as medidas a serem tomadas.
Passados alguns minutos entraram na redação Lovebird e Juliana, uma linda loira que tinha seu escritório naquela ala, com a mesma reclamação.
Como o tempo passava, Maria resolveu soltar uma EDIÇÃO EXTRA do jornal com o título: “QUEREMOS VOTAR... QUEREMOS VOTAR !!!”, para que todos soubessem do ocorrido.
Choveram telefonemas na redação. Uns informando que haviam notado a ausência do (nesta altura) “precioso botão”, outros lamentando o tal sumiço e ainda outros com sugestões para que se votasse sem o botão, o que era meio difícil, mas podia ser feito até que Suzana, uma psicóloga tarimbada, informou à redação que sem botão, ora conseguia votar, ora não.
Como o tempo corria, foi fundada a - AOSB - “Associação Ordeira dos Sem Botão”, para auxiliar Maria, que, a esta altura, não dava conta de atender os telefonemas e também para acompanhar a volta do “precioso botão”, que num determinado momento apareceu, mas em segundos sumiu novamente.
O jornaleiro chegou a aventar a possibilidade de a “bruxa vermelha” estar por trás do sumiço, com o que Maria até concordou, mas o Sydney (sempre gozador), achou que a culpa era do pessoal de Brasília.
O tempo passava e os telefonemas eram atendidos dentro da mais perfeita ordem, sem protestos excessivos, pois não era o perfil do condomínio, nem da associação dos “Sem Botão”.
Toca novamente o telefone. Era o Nogueira (bom amigo do pessoal daquela ala), lembrando que havia um velho painel que poderia ser usado, um pouco distante do novo, mas quebrava o galho e alguns condôminos passaram a utilizá-lo, mas queriam o botão do novo painel.
Lá pelas tantas, chega o Pablo (administrador do condomínio), esbaforido, pois tomara conhecimento do sumiço do “precioso botão” há pouco e estava fazendo de tudo para encontrá-lo.
O tempo passava, Pablo suava na procura do danado, e nada.
Foi Juliana (aquela loira linda) quem deu o alerta:
- Voltouuuuuuuuuuu. Está tudo normal. Valeu a Edição Extra Maria! Obrigada Pablo!
O pessoal da ala dos “Sem Botão”, já podia votar e uma coisa ficou comprovada.
Nada como uma manifestação paciente, ordeira e bem humorada, para auxiliar a resolver um grande problema: O sumiço de um pequeno e “precioso botão”.
Ganhe uma tranformação!!!
Há 15 anos
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