quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PRECISANDO DE LIBERDADE PARA AMAR




Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor. Carlos Drummond de Andrade


E, Mário Frias (ator global), na Revista Caras, afirma sobre seu casamento com Juliana Camatti:

"Demorei 35 anos para encontrar uma companheira como a Jú, que pensa antes em mim do que nela."

Mas será que o AMOR é constituído dessas expressões de AMOR SUFOCANTE, POSSUIDOR DE DOMÍNIOS?

Acredito que um amor precise respeitar e gostar da "liberdade assistida" de seus pares.

Nós, na maturidade (exemplo), acreditamos existir um amor encantador com o poder de transformar os dias amargos e solitários em sublimes noites de luar, mas, ao mesmo tempo, necessitamos de "ar", ânsiamos por um par como sombra e não como sol escaldante.

Não acho que encontrar o amor verdadeiro signifique deixar de pensar, deixar de gostar daquilo que venho mantendo como prioridades, armazenando identidade enquanto o amor estiver à frente.

Para mim, AMOR não é exatamente o pensar da manhã a noite em quem se está apaixonado.

Não pode ser.

Esse sentimento (amar) percorre rios, riachos, lagoas... jamais pára no tempo e no espaço.

Necessita seguir em cânticos por lugares ignorados, apenas na companhia do amado(a). Sem grades.

Amor que sufoca...amor que se alimenta da lua, talvez não perceba que dois amantes são DOIS e não HUM.

Amores guiados por violinos! ....como seria bom se existissem em Terra Firme.

Prefiro aguardar o amor real... aquele em que as duas metades terão luz e forma, próprias.

É... prefiro esperar.





Crônica para um desses dias
de reflexões...
Maria Souza

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