terça-feira, 9 de março de 2010

À FLOR DA PELE

Tem esses dias, como agora, na madrugada com muitos amigos dihittianos, que bebemos demais:

- bebemos dores;

- sorvemos saudades, lembranças;

- entorpecemos de carinhos e afetos dessa gente fantástica que chega limpando o terreno árido.

Mas todos nós, de alguma forma, nos cumprimentamos.

Como é bom ser cumprimentado... não ficarmos sós nesse mundo cheio de cobranças.

Hoje me vejo com a sensibilidade atingida com a arma das lágrimas e o melhor é deixar cair...lentamente descer meu rosto até aterrizar no jardim de minha vida e fortificar o plantio feito à duras penas.

Vou deixar essa emotividade entrar...

Fiques por aqui... me toques ... me acalentes porque só assim melhorarei no amanhecer.

À flor da pele... todos nós temos esses instantes de libertação de sentimentos armazenados.

Não é ruim esse sentir.. ao contrário é um momento de equilíbrio emocional onde detectamos excessos que nos sobrecarregam.


Amanhã passa ... amanhã esqueço de lembrar.



Maria Souza divagando na maturidade

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