terça-feira, 27 de julho de 2010

DIGA QUE NÃO ME ENGANEI!





Por que será que cremos tanto nas palavras?

Deveria existir um Decreto-Lei que não permitisse as pessoas
enganarem os outros... alimentarem ilusões ... usarem e abusarem
do ponto fraco de criaturas sensíveis ... doloridas.

Nesse mundo de enganos será preciso sobreviver....

Considero essencial a honestidade de princípios... a "entrega" nas relações de
forma honrada, onde se comungam palavras ditas na emoção e com o coração
aberto.

Será que é sempre assim? Será que o Ser Humano tem, no seu interior, uma ânsia
por esmigalhar aqueles que lhe dedicam afetos sinceros?

Me nego a crer nisso.

Mas, de vez em quando, somos surpreendidos com tropeços e a tendência
é cair...cair profundamente.

E ainda pior... voltamos a descrer... retornamos a ilha que nunca mais gostaríamos
de fincar o pé.

A criatura humana deveria ter consciência dos estragos que provoca ao enganar... ao construir castelos, onde só há espaço para um cemitério.

O mundo gira mesmo... gira e gira e não saímos do lugar. Sequer descobrimos para onde fugir ....


Talvez meu pai tivesse razão quando me dizia:
- Maria, acredita mas não põe tua mão no fogo! ...te queimarás, minha filha.
Que injustiça isso... que injustiça isso!

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