terça-feira, 7 de dezembro de 2010

AMAR NA RETRANCA







Hoje é tão fácil se apaixonar aleatoriamente, porque as pessoas são mais abertas, se expõem e nesse leque de possibilidades, virtual e real, acabamos por não denunciar nossa intimidade, colocando-nos na retranca e, erroneamente, sentenciamos um futuro que não existirá.

Assim muitos indivíduos (homem/mulher) desconhecem o tom do amor... usam de palavras secas ... escondem seu jeito de amar, protegendo o que não é para ser protegido.

Na maturidade, vimos com mais ênfase relações assim. O medo da entrega, o que pensarão família, filhos, cuidados com o patrimônio e condições de saúde interferem na delicadeza do trato, na grande chance de ser feliz com um novo parceiro/a.

Todos nós buscamos por um amor sólido, harmônico, sem as cobranças antes companheiras da relação, contudo esquecemos de tirar o cadeado da desconfiança.

Pena que as pessoas não se deixem conhecer por inteiro.

Não fazem a aposta para chegar ao bilhete premiado.

Se assim agissem por certo ver-se-iam muitos pares abraçadinhos, caminhando de mãos dadas nesse vasto mundo dos solitários de carteirinha.

Amar na retranca ...

Que injustiça para com o futuro perfeito!


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