segunda-feira, 9 de maio de 2011

UMA NOVA CAMISOLA VERMELHA












Que marcante na vida dos brasileiros essa consolidação da união de dois amantes de mesmo sexo que, a duras penas, abriram passagem nessa sociedade mascarada de "Moderna".

Particularmente nunca reprovei o amor entre essas pessoas que buscam usar seu tempo de vida com liberdade,com identidade de sentimentos.

Assim como para os heteros, as comunhões estáveis podem ser eternas ou de curta duração, independente do sexo que pertencem. Não é por aí que o coração circula.

Sempre tive amigos gays. Acho-os transparentes, fortes por galgarem em meio ao preconceito, a dificuldade de aceitação familiar no caminho da sua realização interior.

Além disso quão dolorida deve ser essa escolha até chegarem ao matrimônio, à exposição pública, à confrontação com leis até então mesquinhas que os destituíam dos mesmos direitos dos heterossexuais.

Hoje a camisola vermelha passa a ter um novo corte: a leveza de um tecido que abriga e embeleza duas almas despidas da vergonha de assumirem-se AMADOS, na alegria e na tristeza...


Parabéns! Brasil... parastes de mascarar a realidade da vida de seus Filhos.

Pena que meu adorado amigo Renato (Blog Quiosque Azul) não pode brindar com um champagne sua relação de 14 anos com seu amor... pena mesmo.

Maria Marçal - Uma realidade que veio para ficar

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