domingo, 27 de maio de 2012

AMOR ... TO BE OR NOT TO BE




Estranhamente algo mexe com nossa libido....
Alguma alteração resiste a presença de alguém que nos mira, absorve, cadencia um elogio.

Pessoas sem pares adormecem sonhando com um amor encantado, contudo, quando  se aproxima, tendemos a preparar um banquete (criamos barreiras) e esse fervor em demasia atropela a beleza do místico, do sagrado momento da "química".

Deveríamos andar descalços de vez em quando sentindo a areia do mar, a temperatura da água e não  nos privando dessa naturalidade, essencial ao delicado flerte.

Se deliciar com esses romantismos inesperados surgidos como serenatas necessitam de 'Abertura de Conta'.

As 'dúvidas', os brios... enjaulam sentimentos de amor.

Deveríamos nos liberar, como o Homem do mar, que só sente a brisa do vento, se deslumbra com as estrelas cadentes e se energiza na magia do dia e da noite...

E se te encontrar por aí... É melhor não perguntar:

- É amor?

Deixa p'ra lá... To Be or Not To Be... Fica p'ra depois a resposta.




Maria Marçal - Uma Crônica com Cheirinho de Amor Marujo

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