quinta-feira, 2 de agosto de 2012

E AGORA? NÃO SOU MAIS IMPORTANTE PARA VOCÊ


O que parecia impossível, aconteceu.

As juras de amor, os dias marcados pela cumplicidade, presença no dia a dia se perdem na partida de um dos amantes.

Quando se rompe o amor não há o que fazer...

Sentimentos desesperados, choros, pedidos de clemência não pertencem as relações de amor saudáveis.

A parte atingida sofre, mas quem se despede também trinca parte de suas esperanças de encontrar no outro seu âmparo, seu porto seguro como se diz popularmente.

Esses momentos doloridos precisam de silêncio temporário... de recolhimento.

Há que se permitir expressar a dor, buscando não excluir aqueles ambientes antes vividos em felicidade. Pelo contrário, que se esgotem emoções partilhadas e findas para que, posteriormente, se consiga singrar outros mares com equilíbrio e tranquilidade.


As despedidas de amor precisam ser encaradas não como esperança de resgate para que se dê curso à vida.

E quando se deparar com um amigo que lhe pergunte pelo seu par, diga-lhe:

- Nós terminamos...Ficarei bem... Só preciso de um tempo.

Portanto, caro leitor, desamarre-se!

O melhor é olhar para frente...




Maria Marçal - Nessas tardes de quintas-feiras






0 COMENTÁRIOS: